domingo, 26 de abril de 2009

O sonhos foram embora!

Vejo alguns dos meus sonhos escorrendo pelos dedos, o tempo passando e não consigo me mover em direção a eles. Hoje olhando para trás vi que tive tanto medo de alguns "sonhos" que eu tinha, que eu não ousava pronunciá-los nem para mim mesmo. De tanto silencia-los com medo de que escutassem, de que eu escutasse e me sentisse fracassada por não conseguir realiza-los eu acabei por me perder e me afastar deles.
Como é viver sem o sonho de poder casar, ter filhos, construir uma família? Como é assumir a responsabilidade sobre um outro adulto? Eu estou abrindo mão da minha vida por uma outra vida...uma vida que me ajudou e me estendeu a mão quando eu precisei. A mão de uma pessoa que foi uma estrelinha em minha vida, trouxe paz em momentos de turbulência, trouxe segurança quando tudo parecia desmoronar. Uma pessoa que eu não soube retribuir no momento certo. E agora....agora me vi aqui, assumindo outras responsabilidades, outra vida, outro caminho. Sinto que uma boa parte de mim está se despedindo e ficando, enquando vou me afastando e seguindo com o pouco de mim que resta.
É assim, em pedacinhos que me sinto, uma grande mudança começa em minha vida e ....não é para melhor. ;- (

domingo, 12 de abril de 2009

O que o coelhinho da Páscoa trouxe?


Nesta Páscoa eu passei por um momento diferente, confesso que nunca fui de presentear muito as pessoas. Coisa de gente tímida. Explico: o tímido na sua eterna obsessão de que todos vão julgá-los, pensa o mesmo sobre os presentes - será que a pessoa vai gostar? será que devo dar isso ou aquilo? e o processo se torna tão penoso que para se livrar da "dor" é melhor não dar nada. Me sinto esquisita em confessar isso, mas juro que é verdade (por mais louco que possa parecer) e juro que é díficil para quem sente isso, porque chegar sem presente, a uma festa por exemplo, também é díficil para o alguns tímidos. Mas passa mais despecebido do que chamar à atenção de todos para olharem o presente.
Mas nessa Páscoa foi diferente, comprei mais "ovos" do que costumo e também coincidiu de ser aniversário de uma grande amiga, logo mais presente. Ando nessa fase, de presentear. Quando voltei de Salvador, voltei com lembrancinhas para dar. Para mim está sendo mais um processo terapêutico do que qualquer outra coisa, apesar das pessoas não saberem, o que elas vêem não deixa de ser uma verdade: o carinho que tenho por elas. Sei que o legal do presente não é o valor mas sim a lembrança (a teoria eu sei) mas é um processo que estou aprendendo aos poucos, perdendo o "medo" e descobrindo o prazer que este gesto pode fazer. Nessa Páscoa, para mim não foi relevante receber mas sim DAR. E foi muito bom! Feliz Páscoa para todos.

domingo, 5 de abril de 2009

Paranoia em tempos modernos

Meu note tem sido atacado por vírus. O meu teclado esta desconfigurado e não esta acentuando as palavras. Hoje tentei acessar um site onde tenho o cadastro e não consigo, diz que minha senha ou usuários não existe. Tento todas as combinacoes que costumo usar. NADA. Desisto. Tempo depois vou para o Flick e acontece o mesmo, o blog e a mesma coisa. Fico assustada..será que tive uma aminesia e esqueci as minhas senhas ou será que fui atacada por um hacker? Consigo recuperar o meu usuário do blog, demais mistérios ainda não descobri. Mas que tem algo errado, ah isso tem!!

*(desculpa a falta de alguns acentos mas faz parte do problema da invasão dos vírus) Meda!!!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Salve Salvador!

Tirei uns dias para descansar e a escolha não poderia ter sido mais perfeita que Salvador. Terra de todos os santos e abençoada por Deus. Um ritmo que condiz com o clima da cidade e que nos convida a diminuir o ritmo, sentir a brisa do mar e relaxar. Conversando com um baiano (que mora a 11 anos em Salvador) e olhando a partir do prisma dele, principalmente sobre o frenético ritmo paulista, senti uma neurótica. Aquela "louca" que estressa com o carro que demora mais de 5 segundo para andar no farol (ou sinaleira como diz os soteropolitanos), que reclama da atendende do supermercado que conversa com a pessoa da frente e diminui o ritmo de passar as compras, da assistente que ficou de entregar a planilha e atrasou e tantas outras neuras que quem é paulista deve ter vivido uma vez na vida.
Claro que a paissagem e o clima, como já disse acima, são um convite a ritmo mais cadenciado, mas será que não podemos buscar um pouco disso por aqui e começar a nos observar mais, a nos vigiar mais para não ser engolido por essa "neura" paulista? Não é fácil , acho que já estamos tão condicionados que fazemos isso no automático e quando vemos já estamos sendo indiferentes a um oi, já franzimos a testa para o carro da frente e quando percebemos estamos xingando o "#@#@#%@% que freou com tudo bem na nossa frente. Não estou querendo virar poliana e achar o mundo lindo, afinal quem disse que baiano não fica "arretado"?! rsrs . O convite é apenas para diminuir o ritmo e deixar um pouco este mal chamado stress. E muito axé para todos!