quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mudando de casa

Estou preste a mudar de casa. Estão sendo dias empacotando tudo, correndo atrás da documentação, vendo apartamentos e apartamentos. Eu escolhi um velhinho, engraçado mas foi o que mais me simpatizou e claro agradou ao bolso. Mas tinha outros de valores semelhantes, mas acho que nesse, que ao invés de chamar de velhinho, eu estou chamando de retrô, eu senti mais com "cara" de casa.
Acho que no sentido mais amplo da palavra CASA. Ando precisando me sentir assim. Eu ando muito preocupada com o tempo, com a idade, com os rumos que minha vida anda tomando. A minha esperança é que essa mudança que tem sido tão trabalhosa, traga novos ares e que esse jeito de casa "de vó" me faça sentir acolhida em meu novo canto e possa me dá a força que tanto estou precisando neste momento.
Eu quero que minha vida volte ao "velho" rumo, onde eu sabia que chegar aonde eu queria seria uma questão de tempo, mas que "ele" estaria lá me esperando. Quero voltar a sonhar, a sorrir solto de forma leve. Quero sentir o gosto da felicidade novamente, que tanto me fugiu nos últimos anos. Quero poder acreditar novamente que sonhos se realizam e o que eu passei foi só uma fase, que tinha que ser, eu tinha que apreender mas que passou.
Entre os aprendizados dos últimos anos, eu vi que não adianta agente se martirizar pelo o que passou, que o que temos é o presente. Com o presente podemos mudar o futuro. Eu sei, o que eu quero, não posso ter agora, mas quero começar a construir mudando o meu presente. E que essa mudança seja um estimulo para isso. Para mais paciência, mais aconchego, mas respeito, mais amor próprio, mais sabedoria e mais compreensão para que a vida possa voltar ao seu rumo e seguir, onde todos possam ser felizes - pelo menos na maior parte do tempo - é pedir muito?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Final de Jogo


A Pet Torcida lá em casa bem que tentou dar um força para a seleção mas não foi dessa vez.

domingo, 11 de abril de 2010

Quando a vida é mais que uma



Ontem foi aniversário de uma grande amiga. Lá encontrei com pessoas que fizeram parte da minha história, da minha infância e adolescência. Foi bom ver o rumo que a vida deles tomaram, uns casados com filhos, outros simplesmentes casados e outros apenas namorando. Eu me vi sentada ali olhando a vida deles e vi como eu poderia ser apenas igual a eles, talvez casada, talvez com filho ou filhos, talvez apenas namorando. Mas não, eu tenho a minha própria história. Eu me sinto só em meu universo particular. Um lugar onde não deixo ninguém entrar e vivo uma vida de duas vidas. Uma vida que conto para os outros e uma vida que dividido com uma pessoa. Mas nenhuma das duas é a minha vida. A minha vida eu vivo aqui, dentro de mim. Não sei se um dia eu terei coragem de "contar" para o mundo a minha verdade e simplesmente retomar a minha vida em minhas mãos e fazer a minha história. Por hoje, é como eu disse em um outro post, mesmo sendo a minha vida, eu simplemente abro mão pra não discutir, concordo, e vou vivendo. Assim com duas vidas mas me sentindo sem nenhuma vida.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Em que momento desistimos de nossos sonhos?

Não sei se tem um momento exato na vida ou se são a soma de pequenos momentos mas acho que em "algum" momento nós optamos por abrir mão dos nossos sonhos mesmo sem saber que aquele foi o MOMENTO. Pequenas decisões podem nos levar por caminhos opostos aos nossos sonhos. Lembro de alguns momentos, algumas decisões que tomei lá trás que me trouxeram ao meu HOJE que é o oposto de onde eu gostaria de estar. Não sei como retomar o meu caminho. Tenho buscado na fé, na esperança e na perseverança essa chance de refazer a minha história. Eu acho que todo mundo merece uma segunda chance, mas sei que o tempo não volta e não poderei consertar os meus erros do passado. Mas quem sabe eu poderei escrever de uma nova maneira uma história em que eu acredite? Não uma história onde as decisões não são tomadas por mim e sim pelas as consequências dos meus erros. Acho que temos que corrigir os nossos erros, estou tentando repará-los mas não acho justo que eles sejam os guias eternos das nossas vidas. Será que a vida será capaz de me dar uma nova chance? Estou atenta para não perder quando essa oportunidade chegar.

sábado, 20 de março de 2010

Como dizer CHEGA!

Hoje descobri uma coisa que ainda não sei como modificar mas que tem modificado a minha vida. As vezes agente tem que simplesmente dizer a verdade, o que se sente, mesmo que vá causar uma dor no outro ou uma tristeza , por exemplo: demitir alguém, terminar um relacionamento, dizer um não, colocar um limite. Eu posso até dizer... mas basta a pessoa reagir para que isso cause em mim um impulso de voltar atrás ou de simplesmente me justificar e me colocar em uma situação onde eu traga o problema para mim novamente. Um dia uma pessoa me disse: "diga a verdade, mas deixe a pessoa reagir como ela quiser e dê a ela o direito de ficar triste ou não com isso". É incrível mas eu não consigo lidar com isso. Nunca cheguei a readmitir alguém que mandei embora, mas até quando parecia claro que a pessoa não queria ficar, eu me sentia tão mal e culpada que chegava a passar mal com toda a situação. Nunca terminei de fato um relacionamento. Eu não consigo por exemplo levar uma discussão até o fim mesmo que eu ache que eu tenha razão. Em algum momento eu simplesmente "give up". Isso tem traçado o meu caminho e me direcionado na vida. Eu fico com raiva e ódio da vida, porque ela não vai pelo caminho que eu gostaria que fosse. Já percebi que para isso acontecer eu terei que mudar, mudar o meu jeito e pegar a direção e virar para onde eu quero que vá. Dizem que é possível fazer isso também com cuidado com quem está próximo. Até agora eu não tenho consigo de forma nenhuma , só sei que tenho me anulado, assumido culpas, criado cicatrizes que daqui a pouco serão incuráveis, se já não forem. Queria muito ter peito para dizer BASTA, mas simplesmente não consigo. Como mudar isso?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

2010 Chegou!

O final do ano chegou rápido e já estamos na primeira quinzena de janeiro. Esse ano tentei segurar o ímpeto de fazer o tradicional balanço de 2009 e as promessas 2010. Mas como não pensar no futuro? Como não desejar o amanhã? Por outro lado, nem sabemos se estaremos aqui AMANHÃ. A lógica nos diz para vivermos o HOJE. É possível vivermos com os 4 pés fincados no hoje? É possível relaxar e deixar a vida rolar? 2010 começou a mil, muito trabalho, muitas preocupações e problemas. Mas que venha 2010, apesar de tudo quero estar de braços aberto para esse novo ano, pelo menos HOJE. Amanhã? Amanhã é outro dia.....